Olá caderno.
Percebi na prática o que acontece com as exceções que eu me dou e as suas consequências, e o quanto eu não tenho controle quanto eu achava que eu tinha.
Toda vez que eu me dou uma exceção para algo "ruim", como ficar um tempo a mais no celular em vez de fazer algum dever, ou comer um doce a mais, ou dormir uma hora a mais, etc, acabava puxando outras exceções ruins ao longo do dia. Parecia que estava fora do meu controle. Talvez não só parecesse, como realmente estava fora do controle.
Toda vez, uma exceção puxava outra exceção.
Se for uma exceção ruim, puxa outra ruim. Se for uma boa, caso você não colocar alguma resistência, também puxa outra exceção boa.
Mas a gente sabe que as ruins são campeãs, não é?
Exemplo: Falei pra mim mesma que eu ia jantar, dar remédio pro meu cachorro (ele precisa), banhar e ler antes de dormir para dormir com a cabeça limpa, até às 22h, sem celular. O que aconteceu na realidade?
Fiz uma exceção pegando o celular depois do jantar e acabei ficando muito tempo e é claro, tudo que eu deveria ter feito ficou atrasado e ainda belisquei depois da janta o que não era pra beliscar, fui dormir depois das 22h e sem ler e sem a cabeça limpa e com o tempo apertado pro remédio e o que era pra evitar, foi o principal causador, o celular.
Sem falar que deixar pra fazer tudo pra última hora até que funciona, mas não tem qualidade nem do resultado e nem de vida. Isso cansa. O meu perfeccionismo tem que servir para algo rsrs
Eu não sou ingênua de acreditar que o culpado é o celular. O aparelho em si não faz nada. Somos nós que não temos controle sobre ele.
A sensação que eu tenho é que eu queria descansar daquilo que eu nem tinha feito. Toda vez que eu pego meu celular para ficar a toa, eu tenho essa sensação, como se eu já tivesse me cansado só de pensar no esforço do que vem pela frente e que eu já mereço uma recompensa (pelo que eu ainda vou fazer?? Não faz sentido!)
Era como se tivesse uma birra interior que falasse: "eu vou fazer melhor daqui a pouco só se eu ganhar a recompensa agora!"
Então a lição que aprendi é evitar exceções ruins. E são sempre as que mais queremos! E sempre na nossa cabeça será apenas uma exceção, e que o restante da rotina está exemplar... Será que está mesmo?
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