Olá caderno.
Eu tenho birras interiores (acredito que todos têm) que eu não via o quanto elas eram, muitas vezes, mais forte do que eu.
Isso me chocou.
Primeiro vem as birras de infância, essas com o tempo a gente aprende a superar.
Será mesmo? rsrs
Era o que eu achava... Pensava eu, que estava amadurecendo exponencialmente e que birrinhas antigas não tinham força mais, até que eu me deparei comigo mesma achando ruim coisas de pouca importância, coisas que não precisam de tanta atenção, como sei lá um tipo de caneta, ou um tipo de folha, ou o tipo de capa de livro, ou um tipo de alimento.
Logo eu que achava que era super resolvida e que julgava as pessoas que não gostavam de, sei lá, comer banana porque não gostam do gosto, textura e cheiro.
Até que tudo bem essas birrinhas, são fáceis de resolver quando você quer resolver e percebe que não é pra tanto, que tudo bem usar qualquer caneta, em qualquer papel...
Mas assim como uma exceção ruim puxa outra exceção ruim, uma birra puxa outra birra.
Percebi que eu tinha birra com coisas super importantes e que eu não deveria colocar tanto obstáculo para realizar, porque eu quem seria prejudicada.
Coisas de saúde por exemplo, por fora eu sempre pensava "ah mas é difícil mesmo"; "não tenho o hábito ainda"
Mas na real, acho que no fundo, era uma voz mais ou menos assim: "ai que saco, de novo isso, prefiria não fazer"; "não tem como ser de outro jeito não? Um jeito mais fácil..."
Birra! E essa birra acabou me estagnando em muitas coisas. Mesmo eu sabendo que é importante.
Uma coisa que me fez tentar melhorar é pensar que "se outras pessoas conseguem, eu também posso conseguir... então será como que essas pessoas lidam com isso em suas mentes?"
"O que uma pessoa madura faria?"
"Como meu pai agiria aqui?" (acho ele a pessoa mais bem resolvida do planeta)
E assim, vou tentando fingir que sei o que eles fariam e fingir que não sou birrenta.
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